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Pastoral de Natal 2019

É preferível celebrar outros Cristos, falsos Messias, aclamados por falsos Herodes Mt.2:13

Natal é a festa cujo centro deve ser Jesus Cristo, ela deve nos remeter à sua verdade central.
O Verdadeiro Natal objetiva levar o homem, por mais pecador que seja, a refletir em Jesus, em seus conceitos e ensinamentos transformadores.

Porém, ao que parece, é o surgimento do “cântico da vinha” do profeta Isaias, que diz:

“Ai dos que chamam ao bem, mal e ao mal, bem. ”
“Ai dos que fazem escuridade, luz e da luz, escuridade; ”
“Ai dos que põe amargo por doce, e o doce por amargo. ”
“Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em suas próprias opiniões! ” (Is. 5:20-21).

Vivemos o tempo em que os tolos transformam suas opiniões em discursos fúteis somente para estarem com a maioria, ou apenas para chamarem a atenção. A ordem é relativizar para não sair de moda

• Vivemos o tempo onde “eu posso todas as coisas”, por que eu sou o senhor de mim mesmo.
• O tempo em que Deus foi substituído pelo ego humano;
• O tempo em que criança é adulto e adulto é criança;
• Vivemos o tempo em que vemos pessoas dispostas a mudarem o mundo sem ao menos mudarem a si mesmas;
• Vivemos o tempo em que os jovens querem transformar o mundo, sem ao menos arrumarem o seu próprio quarto;
• Vivemos o tempo onde tudo é motivo de sarcasmo e zombaria: Negros, prostitutas, religiosos, índios, etc... e até mesmo Jesus Cristo é motivo de escarnio!!

Mas, por que os homens insistem em relativizar a verdade divina? Por que os homens se acham tão autônomos ao ponto de desprezarem os ensinamentos mais básicos do Filho de Deus?

Assim como os homens determinam viver nos seus deleites pautados em seus próprios valores mundanos, é preferível então trocar o sentido do Natal.

O homem prefere viver em sua condição pecaminosa e egoísta sem ser confrontado com as verdades do evangelho de Cristo, o Verdadeiro Natal.

Se, então, alguém lhes disser: ‘Vejam, aqui está o Messias! ’ Ou: ‘Ali está ele! ’, não acreditem. (Mt.24:23).

Os tempos de Herodes se repetem, agora em uma versão mais perversa e recheada de desfaçatez e hipocrisia. E pior, é que os Herodes ressurgem em forma de Messias!

Jesus foi incompreendido pelas autoridades, pela sociedade e até pelos religiosos. Somente compreende o Natal aquele que reconhece o Cristo, o Messias Verdadeiro!

_ Nasceu o Messias! Nasceu o Messias! Venham todos!

Herodes enlouqueceu temendo perder o seu trono, e por isso opta por matar as criancinhas. E a história se repete ainda hoje. O tolo Herodes nem imaginava que o real desejo de Jesus era destronar o ego do coração humano.


Os Herodes dos últimos dias continuam a matar as nossas crianças. Vejamos os hospitais, as creches, as escolas, a merenda escolar, as campanhas de vacinação, as alternativas de esporte, cultura e laser, etc.


Que importância tem as criancinhas no orçamento dos governos? Quais são as suas expectativas de futuro?

Governante medíocre, jamais consegue enxergar criança como futuro, mas como ameaça ao seu trono.

• Os Herodes de hoje não usam mais espada, mas a omissão ou discurso hipócrita!
• Os Herodes de hoje matam ao negar os direitos mais básicos e essenciais para a sobrevivências das nossas crianças!
• Os Herodes de hoje matam ao roubar as oportunidades de crescimento e competitividade no mercado onde apenas os filhos dos ricos prosperam!
• O nosso país está cheio de Herodes! Homens maus e perversos que se multiplicam como praga!
• Os Herodes de hoje preferem produzir mendicância, a gerar liberdade e autonomia cidadã.
• Os Herodes modernos preferem transformar o Natal em festa de migalhas distribuindo presentes baratos nas periferias das cidades.

 

Por isso, para muitos é preferível celebrar outros Cristos, falsos Messias aclamados por falsos Herodes. É preferível trocar o verdadeiro sentido do Natal.

Pr. José Ademilson Oliveira Souza. Primeira Igreja Batista em Itabela BA. 24/12/19

Pastoral de Natal 2018

A noite estava fria e confusa. A cidade fervilhava e a hospedaria estava cheia. Seria apenas um lugar digno para nascer o Filho de Deus! Não havia lugar. Restava apenas o estábulo fétido onde ninguém jamais imaginaria repousar. Ali começava a rejeição àquele que viria salvar a humanidade perdida. Hoje, a história se repete, mas ele continua batendo às portas, e se alguém abrir, ele diz que vai entrar e fazer morada eterna. Os ferrolhos estão emperrados pela ferrugem do pecado; as mansões e os castelos estão bem protegidas pelo orgulho e a vaidade humana. Mas o estábulo está acessível. As periferias abrem-lhe as portas, e Deus se revela a humanidade através das coisas mais simples para confundir as sábias e entendidas, as fracas para confundir as fortes. Espero que nestes dias você saia do seu castelo e desça a estrebaria para celebrar o verdadeiro Natal. (Pr. José Ademilson Oliveira Souza PIBI de Itabela-BA.)

ESPERANÇA DE UMA VIDA ABUNDANTE

Publicado também no site da Editora Protexto:http://www.protexto.com.br/texto.php?cod_texto=2098

Na sexta-feira do dia 11/07/08 assistindo a uma reportagem da TV Record o meu coração chorou profundamente ao ponto de me levar a orar pela protagonista daquela matéria.
Berenice é mais uma das muitas jovens senhoras das grandes metrópoles que são viciadas no crak, uma droga diabólica que corrói o cérebro humano. Mãe de seis filhos, dos quais o mais novo, uma menina de apenas um mês de vida, foi empenhada por ela a um traficante para garantir o pagamento de uma dívida de cinco reais. Outra senhora da mesma comunidade, se compadece situação arrisca a própria vida resgatando a criança das mãos do traficante por vinte reais e entrega ao Conselho Tutelar daquele município.
A TV Record mostra na tela a comunidade de Berenice: Não há calçamento, tão pouco saneamento básico, escola, creche, posto de saúde, nem o mínimo de dignidade humana! Absolutamente nada!
No crak Berenice encontra um pouco de contentamento. Talvez, durante os seus momentos de delírio ela consiga esquecer as suas mazelas e desgraças. No crak ela vive a ilusão de ser outra pessoa ou estar em outro mundo. No crak ela foge da sua realidade e se alegra num contexto irreal e ilusório, num mundo penetrável, num labirinto que até ela mesma desconhece, mas que a satisfaz temporariamente. Certamente, no seu delírio passageiro Berenice nem se importe com quem lhe roubam os direitos e a sua dignidade.
Em sua alucinada viagem, mesmo se tentasse, talvez nem conseguisse imaginar quem estaria por trás da sua derrocada desgraça. Das mentes perversas diabólicas alimentadas por uma sede incalculável de acumulação de bens, e movidas pelo pecado da usura que só serve para matar, roubar e destruir.
Quando analiso situações semelhantes, estremeço ao ponto de doerem as minhas carnes. Não consigo entender a atual realidade. Percebo, portanto, que chegamos ao ápice da derrocada humana. Nessa escala de degradação moral já não existe mais nenhum degrau a ser descido. Chegamos ao ponto derradeiro, ao último.
Durante a caminhada de Jesus, ele disse aos seus seguidores que, o ladrão veio matar, roubar e destruir, mas que ele (Jesus) veio dar vida com abundância (Jo. 10:10). O ladrão mina as forças e as esperanças sugando todas as expectativas de melhora. É bem verdade que as possibilidades de pessoas como Berenice acreditarem numa vida de abundância é quase impossível. As palavras de Jesus sempre foram traduzidas na sua prática cotidiana quando ele acolhia, mesmo infringindo a Lei, o Estado e a Religião, os marginalizados oferecendo um lugar de convivência humana. Ele preferiu andar com os imorais, os pagãos e as prostitutas, com os leprosos, com os ladrões, com as mulheres e as criancinhas. Por causa disso, ele correu vários riscos ao ponto de morrer como os malditos (na cruz). Em momento algum, ele fez conchavos com as autoridades para se manter no poder, o que o manteve em evidência foi a sua extrema bondade misericórdia. _Não acumulem para vocês tesouros na terra onde a traça e a ferrugem destroem, e onde ladrões arrombam e furtam, mas acumulem nos céus onde a traça e a ferrugem não destroem, pois onde estiver o seu tesouro, ali está o seu coração (Mt. 6:19-21). _ esse era o seu constante discurso.
Ao dialogar com um jovem rico e interessado no reino de Deus, Jesus manda que ele escolha entre as riquezas celestiais e materiais. O texto diz que “ele se entristeceu e se afastou por ter muitas riquezas. (Mt. 19:22).” Evidente que Jesus não queria que ele fosse pobre, mas que partilhasse suas riquezas com os necessitados. _ Pra que tantos bens?  Apenas para os próprios deleites? O sentido da vida não é partilha? Pra que tantas riquezas se não posso desfrutar com os mais pobres? Se a riqueza for realmente de Deus, certamente não se acabará pelo fato de ser partilhada, afinal, ela não é de Deus? O verdadeiro tesouro deve servir para abrir as fronteiras e derrubar as muralhas intencionando a salvação dos meus irmãos, isso sim é reino de Deus!
Na caminha de Jesus ele também combatia a fome, a doença, a tristeza, a ignorância, o abandono, a solidão, a discriminação, as leis opressoras, a injustiça, o medo, o sofrimento, os demônios, pecado e a morte.
Outra vez voltemos à Berenice, suas frustrações e medos, suas dores e decepções com a vida. O seu contexto não lhe oferecia o mínimo de dignidade, isso é verdade. Homens corruptos roubaram-lhes todas as esperanças, seus sonhos foram destroçados, ou talvez ela nem tivesse ainda alimentado algum sonho. Mas Jesus convida a todos oferecendo uma vida melhor.
Mesmo morando em condições subumanas, estando na graça salvadora de Jesus, é possível viver feliz e ter esperanças de dias melhores sem necessidade de fugir para o mundo irreal das drogas. A vida abundante da qual Jesus se refere nos ensina a viver a simplicidade e harmonia com todos, sem nos abarrotarmos de bens de consumo a fim de compensar o vazio de Deus. A vida abundante que Jesus nos propõe é viver plenamente e com sabedoria cada dia no amor de Deus, agradecendo cada minuto como uma dádiva do Criador em comunhão com o nosso próximo, não importando quem seja ele, sua cor, sexo, ou etnia.
Onde estiver, é dever de cada cristão ter a responsabilidade de manifestar o “Emanuel” (Deus conosco). Porém, como manifestar o Deus conosco, se nego os gestos solidários de Jesus estando de mãos dadas com as injustiças sociais e com o descaso, o preconceito, a fome e a miséria! Como manifestar o Emanuel, se aceito pacificamente as leis injustas que massacram e oprimem o meu irmão! Assim como Jesus, podemos transformar curar e ressuscitar vidas que estão no caus, tanto espiritual quanto material. É certo que alguns se dão por escusados: _Não tenho tempo, vou experimentar as minhas juntas de boi; estou recém casado, ou vou ver a minha nova propriedade...
O Filho do Homem veio não para ser servido, mas para servir até com a própria vida! _ Quantas Berenices você tem visto morrer à míngua? Imitemos, pois Jesus e estaremos promovendo uma vida abundante a todos.

Autor: José Ademilson Oliveira Souza

Reflexão: Teologia e Educação

O homem é um ser social, isto está presente em todas as culturas. É vital a necessidade de interação com outros da mesma espécie. Ela está intrínseca no ser humano, e isso se dá para que o homem possa viver intensamente a sua vida e desenvolver potencialmente as suas habilidades concebidas naturalmente, e, é nesse processo de desenvolvimento evolutivo que ele constrói as suas culturas, costumes e crenças, e isso é fruto da razão.

A razão refere-se a uma capacidade particular do ser humano, e com essa capacidade ele extrai conclusões lógicas de seus pensamentos e ideias. É através da razão que o homem desenvolve e põe em prática as suas múltiplas inteligências alcançando as coisas sensíveis e imateriais, e somente ele, através dessas habilidades naturais é capaz de pensar, refletir e dialogar sobre o mal, o bem, a verdade, a virtude, a fé, o espaço, o tempo, as artes, as ciências, etc.

O homem também é um ser adaptável, ele é capaz de viver nas condições mais adversas, e as adequações para as facilitações dessas adversidades acontecem após longo e demorado processo que perpassa por várias gerações, daí a frase muito conhecida que diz ser “o homem é um produto do meio”, e isso ilustra muito bem a afirmativa.

Mesmo sendo o homem um ser tão privilegiado, dotado da razão possível para pensar e refletir, de inventar as mais engenhosas tecnologias para a facilitação da vida, percebe-se, contudo, que a sociedade a cada dia caminha a passos largos para a sua desumanização. O que dizer das guerras, da fome, das pestilências e dos vírus causados pelas armas biológicas produzidas em laboratórios das grandes potências mundiais na disputa por áreas territoriais e também das reservas naturais? O que falar dos países pobres, que vivem à mercê das sobras das nações mais abastadas, sem direito ao acesso às necessidades mais básicas à sobrevivência humana, ou seja, água e comida? Contudo, o que se vê é um grande contraste nesse gigantesco crescimento das tecnologias: O empobrecimento assustador de muitos povos e nações, a degradação do planeta, o esfriamento nas relações interpessoais, a banalização do homem pelo próprio homem, e tantos outros fatores que assolam a vida.

É preciso, urgentemente, pensar em qual modelo de sociedade se quer deixar para as futuras gerações, e, sem nenhuma duvida a educação é um excelente instrumento para se construir uma sociedade mais justa e fraterna bem adaptável a todos.

Pr. José Ademilson Oliveira Souza 

Experiência Missionária 1

Na capela de São João

Foi no corredor do Centro Municipal de Saúde que eu, José Ademilson, missionário da Convenção Batista Baiana em Heliópolis-BA. fui gentilmente abordado pela Líder da Pastoral da Criança do povoado Riacho a Sra. Fátima, e ouvir um pedido intrigante. Fátima começou expressando uma preocupação sua, segundo ela, alguns evangélicos daquela comunidade não entravam na capelinha católica para fazerem a conferência do peso das crianças, o que é uma necessidade natural da própria Pastoral, uma vez que é necessário o acompanhamento do desenvolvimento nutricional das crianças envolvidas no referido programa.  Ela perguntou se eu poderia fazer a reflexão do Evangelho no dia da “Celebração da Vida”, atividade periódica da entidade, dentro da capelinha porque, segundo ela, com essa atitude mostraria à comunidade que um pastor evangélico pode também pregar o evangelho dentro de uma igreja católica de maneira ética e respeitosa. Aquilo poderia até ser comum se fosse em outra cidade, ou talvez em outro campo missionário, mas em Heliópolis! Entretanto, fiquei a pensar nessa possibilidade. Fátima já havia participado de um curso de biscuit em nossa própria residência oferecido por minha esposa, a irmã Núbia, quando na ocasião fizemos um encerramento festivo com orações e entrega de certificado em nome da nossa igreja; ela também fora alvo de orações na ocasião em que se submeteu a uma cirurgia em Aracaju no estado de Sergipe; Fátima também havia recebido referências a cerca da minha pessoa através da reconhecida Líder da Pastoral na região, a senhora Dona Edméia Cardoso, que ano passado me fez esse mesmo convite para a celebração da vida, só que em sua residência.

Chegamos às 14h00min h. à Capelinha de São João no Povoado Riacho, e Fátima já estava com algumas mães juntamente com as suas crianças no colo. Por um bom tempo ficamos conversando sobre a vida, sobre família e comunidade, e também como se daria a pauta da atividade, ela me deixou conduzir alegando que confiava na minha pessoa me deixando à vontade. O jovem Artur, vice-moderador da nossa congregação foi com o violão e começamos a tocar um louvor bem animado para atrair os demais que estavam na praça, e quando acabou o nosso repertório pedi que elas cantassem alguma musica, como ficaram meio tímidas eu lhes perguntei se conheciam a musica do Zaqueu, do Regis Danese, que é cantada em todos os lugares.

Elas prontamente cantaram por várias vezes, e o clima foi-se tornando mais agradável.Como Deus é Deus e ninguém consegue explicar profundamente os seus propósitos, eu ia pregar exatamente em Lucas 19, o texto que fala de Zaqueu. Minhas palavras fluíam suavemente em direção àqueles corações sedentos e a capela se enchia da glória de Deus, as crianças antes inquietas nem se moviam promovendo um absoluto silêncio. Por trás de mim, bem ao fundo da parede, estava sobre um apequeno altar a imagem do padroeiro daquela comunidade, São João, que se tivesse o fôlego da vida certamente também teria degustado daquele banquete espiritual.  Ao final da mensagem o povo nos impedia de sair pedindo que continuássemos a falar e a cantar louvores, e assim foi feito, todos estavam com sede da Palavra de Deus.

Fátima é uma jovem senhora e mãe de família, tem uma aparência de cabocla e dona de simpatia natural, a sua educação é visível na abordagem das pessoas. Naquele momento os seus olhos brilhavam de uma alegria contagiante e inexplicável.

Estavam ali uma das suas filhas e mais duas irmãs, além de Marivânia a líder da Pastoral do povoado Jibóia que me solicitou um encontro em sua comunidade para falar aos homens, outra líder comunitária por nome Amélia, e tantas outras pessoas. Nunca vou me esquecer das palavras de Fátima e de outras mães que ali estavam: _ É verdade...Só existe um caminho para nos conduzir ao Pai, Jesus Cristo o Filho de Deus. Ao final é servido um lanche acompanhado de um delicioso suco de maracujá. Nos despedimos e após andarmos alguns metros da praça, ela nos chama e pergunta _ Pastor, tenho que lhe pagar alguma coisa? _ Absolutamente! Respondi. Isso foi um grande privilégio pra mim, um verdadeiro presente de Deus. Saímos com a certeza de que o mesmo sentimento de felicidade que emanava em nossos corações era o mesmo que eles ficaram sentindo.

O retorno daquele encontro foi uma grande vitória. Estávamos de moto POP, Artur e eu, parecíamos duas crianças numa explosão de alegria. A moto parecia voar na estrada de terra batida em direção a cidade e uma frase daquele jovem ecoa na minha memória: _Pastor agora eu entendo quando o senhor fala da dimensão do Reino de Deus... Como nós crentes evangélicos, às vezes somos tão egoístas!

Estávamos sem duvida com alegria, trazendo conosco os nossos molhos. (Sl.126:6).

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Ao fundo: Fátima, e Artur com o violão
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Experiência Missionária 2

Ao som da sanfona

De mudança de endereço de São Paulo para Pernambuco, a heliopolense, irmã Vanusa, passou semanas em oração buscando a possibilidade de realização de um culto na casa dos seus pais onde está temporariamente hospedada até que seu esposo chegue com a mudança para irem à sua nova morada. A serva do Deus altíssimo cumpriu aquilo que manda a Palavra do Mestre, quando nos ensina a remir bem o tempo. Conquistada, a sua querida mãe abre as portas para a entrada do evangelho de Jesus. No dia 23 de março, ao chegarmos a sua casa, ela nos apresentou a família que nos atendeu com bastante simpatia. Seu pai, homem da roça e bastante atencioso revela que é tocador de sanfona e que há muito tempo não toca.

Desafiado a louvar a Deus com o seu instrumento de forró, ele modestamente recua alegando não saber tocar musica de crente, porém, a irmã Vanusa diz já ter cantado com ele um louvor, seu Pedro pegou a sanfona e fez uma dupla com a filha. Daí por diante foi só alegria... Seus dedos deslizavam com maestria extraindo da velha sanfona as mais belas notas que provocavam uma alegria contagiante em todos. Afinal o forró é nosso, é da nossa gente e da nossa cultura. Está entranhado em nós! Foi um culto marcante e animado. Em seguida a palavra de Deus foi explanada sob um absoluto silêncio. Não houve conversões naquele momento, mas no domingo seguinte d. Maria mãe de Vanusa esteve em nossa igreja bebendo da Água da Vida. Valeu à pena.

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